Manuel I de Constantinopla Biografia | Ver também | Referências Menu de navegação
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Nota: Para outras pessoas chamadas de Manuel I, veja Manuel I (desambiguação).
Manuel I de Constantinopla, nascido Manuel Saranteno ou Charitópulo (em grego: Μανουήλ Α΄ Σαραντηνός/Χαριτόπουλος), foi o patriarca grego ortodoxo de Constantinopla de dezembro de 1216 ou janeiro de 1217 até 1222. É possível que ele tenha sido chamado de "o Filósofo": Jorge Acropolita diz que era "um filósofo e parece, de fato, ter sido assim chamado pelo povo".
Biografia |
Manuel foi patriarca no exílio, pois na época o trono estava ocupado pelo patriarca latino de Constantinopla, e ele morava em Niceia. Antes do Saque de Constantinopla (1204) pela Quarta Cruzada, Manuel era diácono e mestre da filosofia (maistor ton philophon) na capital imperial. É provável que seja esta a origem provável de seu epíteto[1].
Sob Manuel I, o grande santo sérvio, São Sava, se tornou um arcebispo e a Igreja Ortodoxa Sérvia se tornou autocéfala no território do nascente reino sérvio de Estêvão II Nemânica.
Manuel é lembrado por seu papel na relação diplomática entre o imperador de Niceia, Teodoro I Láscaris, e o imperador latino de Constantinopla, Roberto de Courtenay. Em 1222, Roberto se aproximou de Teodoro com a intenção de firmar um tratado de paz e, posteriormente, ofereceu a mão de sua filha, Eudóxia, em casamento para consolidar o acordo. Mas Teodoro era casado com Maria de Courtenay, a irmã de Roberto desde 1217 e Manuel, por isso, teria bloqueado, segundo Jorge Acropolita, um noivado que fora duplamente negociado em bases puramente religiosas: Roberto, o cunhado de Teodoro, não poderia se tornar também seu genro, pois isso configuraria uma "união ilegal" e um incesto, pois estava dentro do parentesco de terceiro grau[2].
Ver também |
Manuel I de Constantinopla (No exílio em Niceia) (1216 - 1222)
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Referências
↑ Jorge Acropolita (Ruth Macrides, ed). The History. Oxford: University Press, 2007. pp. 159-160 (em inglês)
↑ Jorge Acropolita (Ruth Macrides, ed). The History. Oxford: University Press, 2007. Notas do editor, pp. 158.(em inglês)