The Emerald Forest Índice Sinopse | Elenco | Ver também | Bibliografia | Referências Menu de...
Filmes do Reino Unido de 1985Filmes de drama do Reino UnidoFilmes dirigidos por John BoormanFilmes em língua inglesaFilmes de aventura do Reino UnidoFilmes com temática ambientalista
brptfilmebritânicoJohn Boorman1985BrasilEduardo CondeDira PaesÁtila IórioGracindo Júniorralisengenheironorte-americanorepresahidrelétricaamazônicoraptadoPowers BootheAmazôniaflorestaengenheiroAmazôniaindigenistaambientalistaconsevaçãodesenvolvimentotradicionalurbanizaçãoPrimeiro mundoengenheiroTerceiro MundoBelémanos 1980hidrelétricaBalbinaManausTucuruíParáxamânicoselvaíndioesmeraldashidrelétricaarmascontrabandistasManaushidrelétricaxamânicohidrelétricachoque culturalcivilizadomitostradições
The Emerald Forest | |
---|---|
A Floresta Esmeralda (PRT) A Floresta de Esmeraldas (BRA) | |
Reino Unido 1985 • cor • 110 min | |
Direção | John Boorman |
Roteiro | Rospo Pallenberg |
Elenco | Powers Boothe Meg Foster Dira Paes Eduardo Conde Átila Iório |
Género | aventura, drama |
Idioma | inglês e português |
Página no IMDb (em inglês) |
The Emerald Forest (br: A Floresta de Esmeraldas / pt: A Floresta Esmeralda) é um filme britânico dirigido por John Boorman em 1985.
Rodado inteiramente no Brasil, o filme tem a participação de vários atores brasileiros, como Eduardo Conde, Dira Paes, Átila Iório e Gracindo Júnior. O papel de Tommy adolescente (o garoto raptado) foi interpretado por Charley Boorman, filho do diretor, que divide seu tempo entre o cinema e os ralis.
Índice
1 Sinopse
2 Elenco
3 Ver também
4 Bibliografia
5 Referências
Sinopse |
Baseado em fato, o filme conta a história de Tommy, o filho de um engenheiro norte-americano que trabalhava na construção de uma represa hidrelétrica em território amazônico. Quando as obras da hidrelétrica estão no início, Tommy é raptado por indígenas. O pai chega a correr pela floresta atrás do filho, mas não consegue ver seu filho nem os índios, que se autodenominavam "povo invisível".
O filme passa para um período de dez anos depois, quando o pai de Tommy, Bill Markham (interpretado por Powers Boothe) continua a procurá-lo pela Amazônia, visitando tribos que não tiveram contato frequente com o homem branco no interior da floresta.
A partir desta história entre pai e filho, o filme cria narrativas paralelas carregadas de dualismos, que acabam se cruzando em torno da vida do garoto raptado pelos indígenas e que foi aculturado pelos indígenas, e seu pai, o engenheiro norte-americano projetista de hidrelétricas que vive a procurá-lo com um fuzil entre "tribos perdidas" lendárias em uma Amazônia aparentemente idílica.
A história entre pai e do filho é permeada por temáticas indigenista e ambientalista, onde se misturam constantemente a contraposição de ideia como a consevação da floresta intacta, em contraposição ao desenvolvimento representado pela hidrelétrica, a defesa do modo de vida indígena mais tradicional, em contraposição à aculturação e a urbanização, enfim, ao choque entre o Primeiro mundo, representado pelo engenheiro norte-americano e o Terceiro Mundo, representado pela floresta supostamente intocada e cidade de Belém dos anos 1980, onde convivem com a miséria extrema.[1] A barragem hidrelétrica fictícia evoca imagem de represas reais que foram construídas nos anos 1970 e 1980 na Amazônia central e oriental, como Balbina próxima a Manaus e Tucuruí no Pará. A tribo de Tommy é retratada como sendo composta por jovens índios bonitos e atléticos, que respeitam os poucos idosos (o pajé e sua esposa), são amantes da natureza e preservam tradições muito antigas, como o "ritual de passagem" para a vida adulta pelo qual Tommy passa.
Bill, o engenheiro pai de Tommy, encontra o filho em meio a uma guerra entre duas tribos, a do "povo invisível" e um grupo rival, o "povo feroz", de índios cruéis e canibais. Tommy (chamado de Tome pelos indígenas) chega a levar o pai ferido à sua aldeia onde este é curado em um ritual xamânico indígena. Bill tenta levá-lo de volta, mas ele já está adaptado à selva e à vida como índio e se recusa a ir com ele. Na tribo, Tommy havia sido adotado pelo chefe, que o trata como herdeiro.
Os "índios invisíveis" utilizam um pó a base de esmeraldas para supostamente adquirirem o poder da invisibilidade, mas estas pedras mágicas ficavam em um local distante, onde eles moraram antes, próximo à hidrelétrica. Tommy vai até lá procurar estas pedras e as troca pela índia por quem era apaixonado. O confronto dos "invisíveis" com seus rivais, o "povo feroz" é atribuído ao deslocamento destes grupos indígenas resultante da "chegada" de povos brancos, especificamente, devido à construção da hidrelétrica projetada pelo pai de Tommy. O "povo feroz" adquire armas e bebidas de contrabandistas, ataca a tribo do "povo invisível", sequestra suas mulheres e as vende a um prostíbulo. Para resgatá-las, Tommy vai a Manaus pedir ajuda a seu pai, onde encontra outros indígenas "aculturados" vivendo em casas de palafita miseráveis. Os indígenas aculturados e o pai de Tommy decidem ajudar os índios "invisíveis" a recuperar suas mulheres e sua terra na luta contra o "povo feroz". Após a batalha final contra os "ferozes", o pai de Tommy diz que por causa da hidrelétrica que está quase ficando pronta, virão mais brancos e que eles nunca teriam paz. Os "índios invisíveis" fazem um ritual xamânico para invocar os sapos, que coacham muito, provocando muita chuva e a hidrelétrica é destruída.
A tônica do filme, que consegue prender a atenção do espectador com a trama e com as paisagens exuberantes da floresta amazônica, é o choque cultural entre o civilizado, que destrói a natureza e o indígena supostamente "selvagem", com seus mitos e tradições ancestrais e que, por isso, preserva a natureza, em um vídeo repleto de imagens de paisagens exuberantes da floresta amazônica.[2]
Elenco |
- Powers Boothe
- Meg Foster
- Yara Vaneau
- William Rodriguez
- Estee Chandler
- Charley Boorman
- Dira Paes
- Eduardo Conde
- Ariel Coelho
- Peter Marinker
- Mario Borges
- Átila Iório
- Gabriel Archanjo
- Gracindo Júnior
- Arthur Muhlenberg
- Chico Terto
- Ruy Polanah
- Maria Helena Velasco
- Tetchie Agbayani
- Paulo Vinícius
- Aloísio Flores
- João Maurício Carvalho
- Isabel Bicudo
- Patrícia Prisco
- Silvana de Faria
- Cláudio Moreno
Ver também |
- Ambientalismo
- Ecologismo
- Conservacionismo
- Indigenismo
Bibliografia |
- YOUNG, Theodore Robert (2001) "Retratos do Brasil no Cinema Norte-Americano Contemporâneo". p 415- . in: TORRES, Sonia (org). Raízes e Rumos: Perspectivas Interdisciplinares em Estudos Americanos.1 ed. Sette Letras: Rio de Janeiro, RJ.
- Festival de Cannes: "The Emerald Forest"
- The Internet Movie Database "The Emerald Forest (1985)"
Referências
↑ YOUNG, Theodore Robert (2001). p. 419-421
↑ YOUNG, Theodore R. (2001). p. 419-421