GLONASS Índice Histórico | Características do sistema | Comparação com o sistema NAVSTAR/GPS | Ver...


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GLONASS - satélite


GLONASS (em russo: ГЛОНАСС; Глобальная навигационная спутниковая система ; Globalnaya navigatsionnaya sputnikovaya sistema; Sistema de Navegação Global por Satélite) é um sistema de navegação por satélite (GNSS) russo.[1] Atualmente é um dos dois únicos sistemas GNSS completamente operacionais ao lado do sistema estadunidense NAVSTAR GPS.[2]


O sistema tem sido utilizado como uma alternativa ao sistema NAVSTAR/GPS já que este, sendo controlado pelo EUA e não possuindo garantias de operação, pode ser desativado ou ter seu sinal degradado conforme a conveniência do país.[2]




Índice






  • 1 Histórico


  • 2 Características do sistema


  • 3 Comparação com o sistema NAVSTAR/GPS


  • 4 Ver também


  • 5 Referências





Histórico |




Presidente Vladimir Putin com um dispositivo de navegação veicular baseado em GLONASS.


Assim como o sistema GPS/NAVSTAR, o sistema GLONASS foi desenvolvido inicialmente para fins militares. O sistema foi inicialmente desenvolvido pela extinta União Soviética a partir do ano de 1976. O primeiro satélite foi lançado em 1982, sendo o primeiro teste com quatro satélites realizado em 1984 [2]. O número de satélites foi gradualmente aumentado até obter-se uma constelação entre 10-12 satélites que permitiu definir o sistema como operacional (mas não com cobertura global) em 1993. A crise econômica advinda do fim da União Soviética reduziu os investimentos no sistema, que entrou em franca decadência. Na década de 2000, sob a presidência de Vladimir Putin, a restauração do sistema foi feita com grande prioridade do Governo e o financiamento foi aumentado substancialmente. A partir de 2003 uma nova geração de satélites (GLONASS-M) foi lançada e em Outubro de 2011 o sistema tornou-se completamente operacional e, possuindo 24 satélites, passou a possibilitar cobertura global[2]. Também em 2011 foi lançado o primeiro satélite da terceira geração de satélites GLONASS, chamada de GLONASS-K, cuja proposta é atualizar completamente o sistema até o ano de 2021.[2][3]



Características do sistema |


O sistema GLONASS é estruturado em três segmentos: espacial, usuário e controle.[2][4].


O segmento espacial é composto pela constelação de satélites dispostos distribuídos em três planos orbitais em Média Órbita Terrestre.


O segmento de usuário define todos os receptores na superfície terrestre que permitem rastrear os satélites GLONASS. Considera-se que, para receber um posicionamento adequado, um receptor deve receber o sinal de quatro satélites: três para obter as coordenadas da posição e o quarto para determinar o tempo.[1][2][4]


O segmento de controle define as estações terrestres que controlam e monitoram os satélites GLONASS, corrigindo suas órbitas e relógios. O segmento de controle do GLONASS está diretamente subordinada à Força Espacial Russa.[2]


O sistema de tempo no GLONASS é baseado em uma escala atômica, não contínua, orientada ao horário padrão da cidade de Moscou, Rússia. As efemérides são transmitidas no sistema de referência PZ-90. Soluções que demandem a combinação de GLONASS com sistemas como GPS demandam que sejam realizadas transformações pertinentes entre PZ-90 e outros sistemas de referência, tais como o WGS84 (utilizado pelo GPS).[1]



Comparação com o sistema NAVSTAR/GPS |


Diversos estudos científicos foram efetuados pela comunidade internacional para avaliar a eficácia do posicionamento GLONASS em comparação com o posicionamento obtido via GPS. Pelas características dos sistemas, considera-se que GPS possui melhor alcance global do que o GLONASS, ainda que a diferença de precisão do posicionamento para ambos sistemas não seja relevante para a maior parte das necessidades em que não se requeira alto grau de precisão (como posicionamento veicular).[2]


As principais vantagens, no entanto, apresentadas pela literatura englobam principalmente a utilização de posicionamento que combine os sistemas GLONASS e GPS com o intuito de melhorar a geometria (PDOP) da recepção dos sinais, aumentar a oferta de satélites que possam ser rastreados e minimizar a possibilidade de bloqueio dos sinais dos satélites em cenários como desfiladeiros urbanos.[2][3]



Ver também |




  • AIS

  • Círculo Polar Antártico

  • Círculo polar ártico

  • Coordenada geográfica

  • Elipsóide de Referência

  • Equador

  • Galileo

  • Geocaching

  • GPS

  • Latitude

  • Linhas geográficas imaginárias

  • Longitude

  • Meridiano

  • Meridiano de Greenwich

  • Navegação

  • Observatório de Greenwich

  • Rede geodésica

  • Satélite

  • Sistema de coordenadas geográficas

  • Trópico de Câncer

  • Trópico de Capricórnio

  • Trópico

  • WGS84




Referências




  1. abc Monico, J.G. (2008). Posicionamento GNSS. descrição, fundamentos e aplicações. [S.l.]: UNESP 


  2. abcdefghij Vaz, J.A.; Pissardini, R.S.; Fonseca Júnior, E.S. (2013). «Comparação da cobertura e acurácia entre os sistemas GLONASS e GPS obtidas dos dados de observação de uma estação da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo». Revista Brasileira de Cartografia. 63 (3): 529-539. ISSN 1808-0936  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)


  3. ab Urlich, Y.; et al. (01 de Novembro de 2011). «GLONASS Modernization». GPS World. Consultado em 23 de Agosto de 2013  Verifique data em: |data= (ajuda) !CS1 manut: Uso explícito de et al. (link)


  4. ab GLONASS ICD. Technical report. [S.l.: s.n.] 2008 





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