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Fernando Morais


Fernando Morais no evento "Letras em Lisboa II"

Secretário da Educação do Estado de  São Paulo
Período
Março de 1991 até setembro de 1993
Antecessor

Carlos Estevam Martins
Sucessor
Carlos Estevam Martins
Dados pessoais
Nascimento

22 de julho de 1946 (72 anos)
Mariana, Minas Gerais
Nacionalidade

Brasileiro
Ocupação

Jornalista
Biógrafo
Político
Escritor

Fernando Gomes de Morais (Mariana, 22 de julho de 1946) é um jornalista, biógrafo, político e escritor brasileiro. Sua obra literária é constituída por biografias e reportagens.




Índice






  • 1 Biografia


    • 1.1 Na vida pública


      • 1.1.1 Disputa eletiva






  • 2 Bibliografia


  • 3 Adaptações para o cinema


    • 3.1 "Olga"


    • 3.2 "Chatô, o Rei do Brasil"


    • 3.3 "Corações Sujos"




  • 4 Referências





Biografia |


Fernando iniciou no jornalismo aos 15 anos. Em 1961, era então um office boy numa revista editada por um banco em Belo Horizonte, quando teve que cobrir a ausência do único jornalista da publicação numa entrevista coletiva. Aos 18 mudou-se para São Paulo e passou pelas redações de Veja,[1]Jornal da Tarde, Folha de S. Paulo, TV Cultura e portal IG. Recebeu três vezes o Prêmio Esso e quatro vezes o Prêmio Abril.


Seu primeiro sucesso editorial foi A Ilha, relato de uma viagem a Cuba. A partir daí, abandonou a rotina das redações para se dedicar à literatura. Pesquisador dedicado e exímio no tratamento de textos, publicou biografias e reportagens que venderam mais de dois milhões de exemplares no Brasil e em outros países, tornando-se um dos escritores brasileiros mais lidos de todos os tempos.


Em 2003, tentou uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mas foi derrotado por Marco Maciel, ex-senador e ex-vice-presidente da República.


Em 2005, um juiz de Goiânia determinou, a pedido do deputado Ronaldo Caiado, a busca e apreensão de edições de seu livro Na toca dos leões.[2] Neste livro, em que conta a trajetória da empresa de publicidade W/Brasil, Morais refere-se de passagem a uma declaração de Caiado, quando candidato a presidente da República, de que, se eleito, mandaria esterilizar todas as mulheres nordestinas. Sob a alegação de serem falsas tais afirmações, Caiado obteve a apreensão judicial da obra, sob pena de o escritor ter que pagar R$5 mil de multa a cada vez que falasse do assunto. A decisão, favorável ao deputado, foi anulada pelo Tribunal de Justiça de Goiás.
Mas a reviravolta não tardou, neste mesmo ano de 2005, a suposta fonte que acusara o deputado, o publicitário Gabriel Zellmeister, declarou à Justiça que nunca ouviu Ronaldo Caiado defender a idéia. (Revista Época, 7 de novembro de 2005)
No ano de 2012, a justiça manteve uma decisão já proferida em 2010 contra o escritor. Fernando Morais foi condenado a indenizar Ronaldo Caiado, juntamente com a editora e o publicitário Gabriel Zellmeister, em R$ 1.200.000,00 por danos morais.[3]


Desde 2006, trabalha em dois projetos polêmicos: a biografia do político baiano Antônio Carlos Magalhães e um livro em que o ex-ministro José Dirceu narra sua passagem pelo Governo Lula.



Na vida pública |


Fernando foi deputado estadual[1] durante oito anos e secretário estadual de Cultura[1] (1988-1991) e de Educação[1] (1991-1993) de São Paulo, nos governos Orestes Quércia e Luiz Antônio Fleury Filho.



Disputa eletiva |


Foi[4] candidato ao governo estadual em 2002 pelo PMDB, mas foi substituído durante a campanha pelo teólogo Lamartine Posella após a sua renúncia.



Bibliografia |




  • A Ilha - lançada em 1976, esta reportagem sobre Cuba tornou-se um dos maiores sucessos editoriais brasileiros e se converteu num ícone da esquerda brasileira nos anos 70. Reeditada em 2001, a obra, ampliada, inclui um caderno de fotos e um prefácio em que Morais apresenta suas impressões sobre a ilha 25 anos depois da primeira viagem.


  • Olga - lançada em 1985 e reeditada em 1994, narra a trajetória trágica de Olga Benário, recrutada pelo governo soviético para dar proteção ao líder comunista brasileiro Luís Carlos Prestes, com quem viveria um romance antes de ser presa e deportada pelo governo Vargas e morta na Alemanha nazista.


  • Chatô, o Rei do Brasil (1994) - biografia de Assis Chateaubriand, na qual são narrados sem retoques os expedientes pouco ortodoxos por ele utilizados para construir seu império jornalístico.


  • Corações Sujos (2000) - reconstitui a mais sangrenta página da história da imigração japonesa, a aventura da Shindo Renmei e sua vingança contra os corações sujos, assim chamados os japoneses acusados de trair sua pátria por "acreditarem" na derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial.


  • Cem Quilos de Ouro (2003) - coletânea na qual o autor apresenta e comenta doze reportagens assinadas por ele entre as décadas de 1970 e 1990.


  • Na Toca dos Leões (2005) - o autor esmiúça a vida de Washington Olivetto, Javier Llussá Ciuret e Gabriel Zellmeister, os fundadores da W/Brasil, uma das agências de propaganda mais premiadas do mundo.


  • Montenegro, as aventuras do Marechal que fez uma revolução nos céus do Brasil (2006) - biografia de Casimiro Montenegro Filho, o Marechal Montenegro, pioneiro da aviação e revolucionário de 1930, que, em 1950, enfrentou Presidente da República, ministros e companheiros de farda para criar o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).


  • O Mago (2008) - biografia do polêmico escritor Paulo Coelho. Tentativa de suicídio, satanismo, homossexualidade, drogas e Raul Seixas fazem parte das revelações.


  • Os Últimos Soldados da Guerra Fria (2011) - livro sobre agentes secretos de Cuba nos Estados Unidos.



Adaptações para o cinema |



"Olga" |


Logo após o lançamento da edição americana da biografia Olga, os direitos de sua adaptação para filme foram adquiridos por um estúdio de Hollywood. Produtores americanos chegaram a anunciar que Al Pacino interpretaria Prestes.


No entanto, o filme Olga veio em 2004 a ser produzido pela Globo Filmes dirigido por Jayme Monjardim, com Camila Morgado no papel de Olga e Caco Ciocler no de Prestes.



"Chatô, o Rei do Brasil" |


O livro Chatô, o Rei do Brasil acabou por protagonizar um dos capítulos mais controversos da história do cinema brasileiro. Os direitos para o cinema foram adquiridos por Guilherme Fontes, ator sem maior experiência na produção de longas-metragens. As filmagens foram iniciadas em 1995 mas foram logo interrompidas por falta de recursos financeiros. Novas captações, autorizadas pelo Ministério da Cultura, foram feitas, mas após Fontes haver consumido R$8,6 milhões as filmagens foram definitivamente canceladas com a recusa do Tribunal de Contas da União em aceitar a prestação de contas do produtor.


O filme Chatô, o Rei do Brasil veio a ser lançado apenas em 2015[5].



"Corações Sujos" |


Corações Sujos foi vendido para o cineasta Cacá Diegues, mas o projeto de finalizar o filme em 2005 não se concretizou.


Em 2011, foi lançado o filme Corações Sujos[6], do diretor Vicente Amorim, que conta com o ator Tsuyoshi Ihara (de Cartas de Iwo Jima) no elenco.



Wikiquote

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Referências




  1. abcd A biografia de Fernando Morais no site da Companhia das Letras


  2. «Justiça manda apreender livros de Fernando Morais». Consultado em 21 de outubro de 2006. Arquivado do original em 12 de março de 2007 


  3. «Justiça condena Fernando Morais». Consultado em 11 de junho de 2012. Arquivado do original em 1 de maio de 2012 


  4. Folha (20 de agosto de 2002). «Morais abandona disputa e acusa Quércia». Folha. Consultado em 20 de agosto de 2002 


  5. Depois de 20 anos de espera, "Chatô, o Rei do Brasil" entra em cartaz


  6. O site do filme "Corações Sujos" Arquivado em 13 de julho de 2014, no Wayback Machine. - Página visitada em 02/05/2012.





















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