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Joaquim de Sousândrade


Sousândrade
Nascimento

9 de julho de 1833
Guimarães, Brasil
Morte

21 de abril de 1902 (68 anos)
São Luís, Brasil
Nacionalidade

Brasil Brasileiro
Ocupação

Escritor e poeta

Joaquim Manuel de Sousa Andrade[1], mais conhecido por Sousândrade (Guimarães, 9 de julho de 1832 — São Luís, Maranhão, 21 de abril de 1902), foi um escritor e poeta brasileiro.




Índice






  • 1 Biografia


  • 2 Notas


  • 3 Referências


  • 4 Ligações externas





Biografia |


Formou-se em Letras pela Sorbonne, em Paris, onde fez também o curso de engenharia de minas.


Republicano convicto e militante, transferiu-se, em 1870, para os Estados Unidos.[2][1]


Publicou seu primeiro livro de poesia, Harpas Selvagens, em 1857. Viajou por vários países até fixar-se nos Estados Unidos em 1871, onde publicou a obra poética O Guesa, em que utiliza recursos expressivos como a criação de neologismos e de metáforas vertiginosas, que só foram valorizados muito depois de sua morte, sucessivamente ampliada e corrigida nos anos seguintes. No período de 1871 a 1879 foi secretário e colaborador do periódico O Novo, dirigido por José Carlos Rodrigues, em Nova York (EUA).


De volta ao Maranhão, aderiu com entusiasmo à proclamação da República do Brasil em 1889. Em 1890 foi presidente da Intendência Municipal de São Luís. Realizou a reforma do ensino, fundou escolas mistas e idealizou a bandeira do Estado, garantindo que suas cores representassem todas as raças ou etnias que construíram sua história. Foi candidato a senador[1], em 1890, mas desistiu antes da eleição. No mesmo ano foi presidente da Comissão de preparação do projeto da Constituição Maranhense.


Morreu em São Luís, abandonado, na miséria e considerado louco. Sua obra foi esquecida durante décadas.


Resgatada no início da década de 1960 pelos poetas Augusto e Haroldo de Campos,[1] revelou-se uma das obras mais originais e instigantes de todo o nosso Romantismo, precursora das vanguardas históricas[3]. [nota 1]


Em 1877, escreveu: Ouvi dizer já por duas vezes que o Guesa Errante será lido 50 anos depois; entristeci - decepção de quem escreve 50 anos antes.


Notas




  1. Ver edição atualizada de O Guesa, seu mais importante poema, introd., org., notas, glossário, fixação e atuallização do texto da ed. londrina (1884?), por Luiza Lobo, rev. técnica Jomar Moraes, São Luís do Maranhão, Academia Maranhense de Letras; Rio de Janeiro, Ponteio, 2012.



Referências




  1. abcd Toda Matéria


  2. Ver Lobo, Luiza. Épica e modernidade em Sousândrade. 2a ed. rev. Rio de Janeiro, 7 Letras/CNPq, 2005.


  3. CAMPOS, A.de; CAMPOS, H. de. ReVisão de Sousândrade. 2. ed. Invenção. São Paulo. 1979



Ligações externas |



  • Ciencia y mito en la poesía épica del siglo XIX: "Leaves of Grass" de Walt Whitman y "O Guesa" de Joaquim de Sousândrade, de Daniel Glaydson Ribeiro (em espanhol)

  • CARNEIRO, Alessandra da Silva. O Guesa em New York: Republicanismo e Americanismo em Sousândrade Tese de Doutorado.

  • ROCHA, Marília Librandi. O Caso Sousândrade na História Literária Brasileira Revista da USP (2003)






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