Marcos Soares Pereira Índice
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CaminhaLisboa1655portuguêsmestre da Capela RealJoão Lourenço RebeloCaminhaPaço Ducal de Vila Viçosaduques de BragançaRoberto Tornarmestre de capelarestauração da IndependênciaDinastia Filipina1.º de dezembro1640D. João, duque de BragançaFilipe de Magalhãessismo de Lisboa de 1755Biblioteca Real de Músicavilancicos
Marcos Soares Pereira (Caminha, século XVI – Lisboa?, 1655) foi um compositor português e mestre da Capela Real. Era irmão do famoso compositor João Lourenço Rebelo.
Índice
1 Biografia
2 Obra
3 Ver também
4 Referências
Biografia |
Marcos Soares Pereira nasceu em Caminha muito provavelmente no final do século XVI, filho de João Soares Pereira e Maria Lourenço Rebelo.[1] Pouco se conhece sobre os seus estudos musicais e quando ou onde foi ordenado sacerdote. Em 1624 foi admitido como cantor capelão no Paço Ducal de Vila Viçosa, a sede ancestral dos duques de Bragança, o mais importante título entre os nobres portugueses em meados do século XVII.[2] Em 1629, Soares Pereira substituiu Roberto Tornar como mestre de capela.[3]
Com a restauração da Independência e o fim da Dinastia Filipina no 1.º de dezembro de 1640, D. João, duque de Bragança tornou-se rei de Portugal e a sua capela, tornando-se real foi movida de Vila Viçosa para Lisboa. Em 1641 com o aposentamento de Filipe de Magalhães, Marcos Soares Pereira foi designado mestre da Capela Real, posição que ocupou até à sua morte em 1655.[3]
Obra |
Nenhuma obra musical da sua autoria sobreviveu até à atualidade, provavelmente perdida aquando o sismo de Lisboa de 1755 com a destruição da Biblioteca Real de Música. Contudo, como o seu catálogo subsiste de forma parcial, são conhecidas algumas das obras que compôs, ao todo 58: 54 vilancicos, 4 salmos (Confitebor, Beatur vir, Laudate Pueri e Laudate Dominum).[3]
Ver também |
- João Lourenço Rebelo
Referências
↑ http://www.caminha2000.com/jornal/n516/cmcg.html
↑ http://ecultura.sapo.pt/DestaqueCulturalDisplay.aspx?ID=575
↑ abc José Augusto Alegria, História da Capela e Colégio dos Santos Reis Magos, Fundação Calouste Gulbenian, 1983, p.162