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Antonietta Stella
Nascimento	15 de março de 1929 (90 anos) Perúgia
Cidadania	Itália
Alma mater	Accademia Nazionale di Santa Cecilia
Ocupação	cantora, cantora de ópera
Página oficial
http://www.marjaleenapelho.com/stella.html
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Antonietta Stella (15 de março de 1929) é uma soprano italiana, uma das melhores sopranos spinto das décadas de 1950 e 1960, possuindo uma bonita e ampla voz e particularmente associada com Verdi e Puccini.

Biografia |

Stella estudou piano na Academia Nacional de Santa Cecília em Roma. Artista dotada de grande senso musical e com um forte temperamento scênico, fez sua estréia em Spoleto, como Leonora em Il Trovatore de Verdi, em 1950 e apareceu na Ópera de Roma em 1951 já apareceu com Mario del Monaco no Teatro da Ópera de Roma (em italiano Teatro Dell'Opera di Roma), com La Forza Del Destino de Verdi. Ela rapidamente cantou em diversas cidades da Itália, como Florença, Nápoles, Parma, Turin, Catania, Vrona, Veneza, etc.

Depois desse período a vida artística de Stella não parou em nenhum momento. Soprano lírico spinto tende a um dramático e não se priva de agilidade, revela uma voz de rara beleza e de um timbre aveludado e suave.

É o maestro Tullio Serafin, seu grande estimulador, sobre tudo nos seus primeiros anos de carreira, que faz ter domínio sobre o repertório de Verdi. Depois de uma feliz temporada no Maggio Musicale Fiorentino, entre 1952 e 1953, Stella interpreta pela primeira vez Aida, da ópera homônima; Leonorda de Il Trovatore; Leonora de La Forza del Destino; Luisa Miller da ópera homônima; Elena de I Vespri Siciliani; Amelia de Un Ballo in Maschera; Violetta de La Traviata; Elisabetta em Don Carlos e Desdemona em Otello.

Em 1955 ela faz sua estréia na Ópera do Estado de Viena, no Royal Opera House em Londres, no Palais Garnier, em Paris, La Monnaie em Bruxelas, na Ópera Lírica de Chicago e no ano seguinte no Metropolitan Opera House, onde, com seu sucesso, continuou cantando até 190.

Com essas interpretações, Antonietta Stella se firma como interprete verdiana de referimento. Fazendo sua estréia no La Scala na temporada entre 1956 e 1957, interpretando Aida, com Giuseppe di Stefano, Giulietta Simionato, Gian Giacomo Guelfi, Silvio Maionica e Nicola Zaccaria, sendo conduzidos por Antonino Votto.

Stella retornou diversas vezes ao La Scala, desta vem com La Battaglia di Legnano em 1961 com Franco Corelli e Ettore Bastianini, e depois com Il Trovatore, dessa vez cantando dueto com Fiorenza Cossotto. Foi nessa performance que um espectador gritou "Sei l'anima di Verdi" (é a alma de Verdi!).

Artista dotada de um forte ecletismo, interpretou personagens de Lohengrin (Richard Strauss), Tannhäuser (Wagner), Don Giovanni (Mozart), Linda di Chamounix (Donizetti), La fiamma (Respinghi), Cavalleria Rusticana (Mascagni), L'africaine (Meyebeer), Fedora e Andréa Chénier - ópera que a soprano protagonista cantou ao lado de consagrados tenores, como Franco Corelli, Mario del Monaco e Giuseppe di Stefano - (ambos de Giordano). Mas cantou, sobre todos, Puccini, com Manon Lescaut, Tosca, La Bohème, La Fanciulla del West e Madama Butterfly.

Em março de 1958, época em que Rudolf Bing era presidente do Metropolitan Opera de Nova Iorque ela fez inúmeras interpretações como a heroína pucciniana, juntamente com a direção de Dimitri Mitropoulos.

Na década de 1960 Stella ela cantou no Met ao lado de Carlo Bergonzi e Richard Tucker. Mas no fim dos anos de 1960 nota-se uma leve diminuição nas interpretações da intenssa atividade de Stella.

Referências