Cristianização (política) Índice Origem | Outros exemplos | Ver também | Referências Menu de...
Política do Brasil
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Nota: Para outros significados, veja Cristianização.
Cristianização, na política brasileira, é a situação em que um candidato perde o apoio do seu partido, que passa a apoiar outro com mais chances de vitória numa eleição[1].
Índice
1 Origem
2 Outros exemplos
3 Ver também
4 Referências
Origem |
A palavra é derivada de Cristiano Machado, que se candidatou à presidência da república em 1950 pelo PSD. Ao longo da campanha, embora formalmente apoiado pelo partido, Cristiano viu-se abandonado pelos principais líderes, que passaram a defender a candidatura de Getúlio Vargas, do PTB, que acabou vencendo a eleição[2]
Outros exemplos |
- Em 1985, Paulo Maluf era o candidato do PDS, que detinha maioria no Colégio Eleitoral. No entanto, grande parte do partido apoiou Tancredo Neves, do PMDB, que assim venceu a eleição indireta[3]
- Em 1989, o PFL deixou de lado seu candidato oficial, Aureliano Chaves, e apoiou Fernando Collor de Mello, assim como o PMDB, que havia lançado a candidatura de Ulysses Guimarães[4]
- Nas eleições de 2010, houve uma "cristianização cruzada": enquanto o PSDB de Minas Gerais, liderado por Aécio Neves, não se esforçava pela campanha presidencial do paulista José Serra, adversário de Dilma Rousseff, o PT abandonava a chapa oficial formada por Hélio Costa e Patrus Ananias, abrindo caminho assim para o tucano Antonio Anastasia e criando informalmente a chapa "Dilmasia"[5]
Ver também |
- Fidelidade partidária
Referências
↑ Cristianização e eleições. UOL Vestibular
↑ Candidato do PSD é 'cristianizado'. Memorial da Democracia
↑ Traição partidária marca campanha para presidente de Cristiano Machado em 1950. O Globo, 26 de junho de 2014
↑ Cristianização. O Globo, 23 de junho de 2006
↑ "Cristianização cruzada". Folha de S.Paulo, 7 de setembro de 2010